quinta-feira, 25 de setembro de 2008

5ª Geração de computadores, Chips ULSI: 1990 a actualidade

Pentium:

O Pentium é a quinta geração da arquitetura x86 de microprocessadores criada pela Intel, em 22 de Março de 1993. Foi o sucessor da linha 486. Ele seria originalmente denominado 80586, ou i586, mas como números não podem ser registrados o nome foi alterado para Pentium (presumivelmente pelo fato da raiz grega "pent-" significar "cinco"). O termo i586, entretanto, é usado em programação para se referir a todos os primeiros processadores Pentium (e aos similares fabricados pelos competidores da Intel).

Pentium Pro:

O Pentium Pro é um processador que foi introduzido no mercado em 1995 com o intuito de ser um processador voltado ao mercado de alto desempenho e não um concorrente direto do Pentium original, trouxe alterações inéditas na arquitetura de processamento sendo o primeiro processador a possuir um núcleo RISC, alterando radicalmente a forma como as instruções são executadas e aumentando em aproximadamente 50% sua performance em relação a um Pentium de mesmo clock.
Foi desenvolvido para competir no mercado de máquinas de alto desempenho (estações de trabalho e servidores), onde o principal atrativo era o suporte a multiprocessamento, podendo haver até quatro processadores Pentium Pro em um mesma placa mãe, utilizando processamento paralelo.
Além disso, foi o primeiro processador com cache L2 integrado (no mesmo encapsulamento mas não no mesmo die, existia um die principal onde era localizado o processador e um segundo die para o cache L2), operando à mesma freqüência do processador, que teve versões de 166 e 200 Mhz.
Pentium 2:

Pentium II é um microprocessador x86 fabricado pela Intel introduzido no mercado em Maio de 1997. Com o aumento da concorrência (Caracterizadas pela AMD, Cyrix e IDT, a Intel usa a arquitetura do Pentium Pro (Codinome "P6") também nos processadores desktops, assim criando um novo modelo.
A primeira mudança relativamente ao Pentium MMX (O antecessor, fruto da arquitetura P5) é o novo formato de cartucho, semelhante ao de videojogo, chamado de SECC. Dentro do invólucro de plástico há o composto de cerâmica (DIE) e o cache L2 distribuído em chips SRAM auxiliares.
Com a estrutura de um processador P6, o núcleo foi radicalmente modificado. O comprimento das pipelines executivas foi aumentado para 10 etapas, em contraste às cinco presentes nas pipelines do Pentium MMX, o que permitiu o aumento da freqüência de operação. A unidade de ponto flutuante (FPU) também foi reformulada, garantindo assim um desempenho em aplicações gráficas e jogos bem melhor que em seu antecessor.
Com o cache L2 na placa-mãe, o clock de comunicação era a mesma do barramento da placa-mãe, ou seja, 66.8MHz. A solução foi implementar o cache L2 no encapsulamento do processador, mas não no núcleo, já que em quantidades acima de 128KB (Pouco cache para um top-de-linha da época) apresentava muitos erros de fabricação com a tecnologia da época. A solução foi colocar o cache L2 fora do composto de cerâmica e fazê-lo operar à metade do clock do núcleo. Portanto, se um Pentium II opera à 450MHz, o cache L2 estará operando à aproximadamente 225MHz.

Pentium 3:

O Pentium III é um microprocessador de sexta geração fabricado pela Intel, tendo a mesma arquitetura do Pentium Pro e concorria com o Athlon da AMD. As primeiras versões eram muito parecidas com o Pentium II mas com instruções SSE. Igualmente com o que aconteceu com Pentium II, existia una versão Celeron "low-end" e um Xeon com a mesma arquitetura. Foi substituído pelo Pentium 4 que teve a missão de aumentar a freqüência do processador mas depois serviu de base para a arquitetura Core.

Pentium M:

Lançado em março de 2003, o Intel Pentium M é um microprocessador com arquitetura x86 (i686) projetado e fabricado pela Intel. O processador foi originalmente desenhado para uso em computadores portáteis. Seu nome antes do seu lançamento era "Banias". Todos os nomes do Pentium M são lugares de Israel, a localização da equipe do projeto do Pentium M.O Pentium M representa uma mudança radical para Intel, já que não é uma versão de baixo consumo do Pentium 4, senão uma versão fortemente modificada do desenho do Pentium III (que por sua vez é uma modificação do Pentium Pro). Esta otimizado para um consumo de potência eficiente, uma característica vital para ampliar a duração da bateria dos computadoras portateis. Funciona com um consumo médio muito baixo e desprende muito menos calor que os processadores de computadores de mesa (Desktop), o Pentium M funciona a uma frequência de relogio mais baixa que os processadores Pentium 4 normais, porém com um rendimento similar (por exemplo um Pentium M com velocidade de relógio de 1.73GHz normalmente pode igualar o rendimento de um Pentium 4 a 3.2GHz.[1]
Os processadores Intel Pentium M formam parte integral da plataforma Intel Centrino.

Pentium D:

O Pentium D é um microprocessador desenvolvido pela Intel no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Israel, e foi apresentado ao público na primavera de 2005, no Fórum de desenvolvedores da Intel. O Pentium D consiste em dois Pentium 4 Prescott (quando o núcleo for Smithfield) ou dois Pentium 4 Cedar Mill (quando o núcleo for Presler) em um único encapsulamento (ao contrário da convicção popular que eles são dois núcleos fundidos em um único núcleo).
O Pentium D foi o primeiro processador a anunciar o CPU multicore (junto com seu irmão mais caro, o Pentium Extreme Edition) para computadores desktop. A intel enfatizou o significado desta introdução, predizendo que ao final de 2006 mais de 70% de seus processadores comercializados seriam multicore. Os analistas especularam que a corrida de clock entre Intel e AMD chegou ao fim, contrariando a Lei de Moore. Agora os fabricantes podem melhorar o desempenho dos processadores com o aumento do número de núcleos ao invés do aumento somente da freqüência, como o Pentium D faz.
Contudo, sabe-se atualmente que as pesquisas com um material composto puramente de átomos de carbono chamado Grafeno poderá permitir que, na verdade, a Lei de Moore não esteja de fato contrariada, e sim apenas aguardando novas tecnologias, uma vez que o conceito de multinúcleos não se trata na realidade de uma revolução teórica, mas sim uma solução de engenharia para implementar melhoras de desempenho no processamento de informações pelos microprocessadores atuais adicionando "mais processadores" em vez de "processadores mais eficientes".

Pentium 4:

O Pentium 4 é a sétima geração de microprocessadores com arquitetura x86 fabricados pela Intel, é o primeiro CPU totalmente redesenhado desde o Pentium Pro de 1995. Ao contrário do Pentium II, o Pentium III, e os vários Celerons, herdou muito pouco do design do Pentium Pro, tendo sido criado do zero desde o inicio. Uma das características da micro arquitetura NetBurst era seu pipeline longo, desenhado com a intenção de permitir frequências elevadas. Também foi introduzido a instrução SSE2 com um integrador SIMD mais rápido, e cálculo de pontos flutuantes em 64-bit.
O Pentium 4 original, com o nome de código "Willamette", foi intruduzido em novembro de 2000 para o Socket423, sendo lançados em versões 1.3 a 2.0 GHz. Para surpresa da maioria dos observadores da indústria, o Pentium 4 não melhorou em relação ao velho projecto do P3 em qualquer uma das duas medidas chave de desempenho normal: velocidade de processamento de inteiros ou no desempenho de pontos flutuantes: pelo contrário, sacrificou o desempenho por-ciclo a fim de ganhar duas coisas: velocidades de clock muito elevados e desempenho de SSE. Como é tradicional na Intel, o P4 vem também em uma versão Celeron de gama baixa (freqüentemente referida como Celeron 4) e uma versão topo de gama Xeon recomendada para configurações de SMP.
O Pentium 4 executa muito menos trabalho por ciclo do que outros microprocessadores (tais como o Athlon ou o velho Pentium III), mas o objetivo do projeto original foi cumprido - sacrificando as instruções por ciclo de pulsos de disparo (clock) a fim de conseguir um número maior de ciclos por segundo (isto é, uma freqüência maior ou velocidade de clock).

Intel Core 2:

O Core 2 é a geração mais recente de processadores lançada pela Intel (os primeiros modelos foram lançados oficialmente em 27 de julho de 2006[1]). A chegada do Core 2 significou a substituição da marca Pentium como designação dos modelos topo de linha, como vinha sendo feito pela companhia desde 1993 (recentemente, a Intel voltou a usar a marca Pentium, mas para modelos intermediários e de entrada). O Core 2 também é a reunião das linhas de processadores para micros de mesa e portáteis, o que não acontecia desde 2003, quando houve a divisão entre a linhas Pentium 4 e Pentium M. Apesar de ele ser o sucessor do Pentium 4, sua arquitetura foi baseada majoritariamente no Pentium III, com várias melhorias, algumas presentes também no Pentium M.

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